Tradução

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

Critica: A Tartaruga Vermelha


Animações são a grande paixão dos estúdios de cinema e cinéfilos atualmente. Com a chegada de animações como Frozen ou Zootopia (falando ainda só de animações atuais da Disney), que recheiam este mercado de boa receita (bilheteria), sem desdenhar da qualidade sempre presente.
Mas aqui o caso é outro, estamos falando do Studio Ghibli, produtora de animações queridas como Túmulo dos Vagalumes e A Viagem de Chiriro, que chega com um novo conto.
O filme apresenta um jovem que acaba se perdendo no mar e indo parar em uma ilha deserta. Enquanto a morte está à caminho ele acaba encontrando uma tartaruga vermelha com que acaba encontrando uma bela amizade e outras surpresas pelo caminho.
Animações tradicionais são o formato que se criaram as primeiras animações e é o que usado para compor esta produção. Só tenho a elogiar, as cenas ficam bem realistas e adicionam um certo charme. As florestas e o mar são de boa profundidade e parecem que brotam da TV na sala. Belíssimo.
O real problema desta animação está no roteiro, que não é muito completo para segurar os poucos mais de 70 minutos de exibição e acaba jogando o espectador numa ligeira monotonia. O material compactado em um curta seria menos cansativo e sem dúvida agradaria mais.
Sendo um filme mudo sem dúvida capricharam na sonoplastia do filme que incluí uma bela trilha sonora assim como o som da água.
The Red Turtle (título original) pode ser uma boa animação para se deslumbrar e refletir sobre nossa vida, assim como especular muito após o fim da exibição, mas sem dúvida não é um filme para qualquer espectador.
NOTA: 3,5 ***-/5,0 *****

Nenhum comentário:

Postar um comentário