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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017

Crítica: A Chegada

A Chegada foi considerado por muitos o melhor filme de 2016 e sem dúvida ele merece atenção em alguns de seus detalhes como edição e atuação.

O filme apresenta a chegada de naves extraterrestre em diversos pontos globais . Para compreender o motivo de tal evento, o governo contrata a linguista Louise Banks para comunicação e tentativa de impedir uma possível catástrofe global.

Arrival (título original) é talhado de bom conteúdo técnico e estrutural. Acaba se tornando bacana ver como a humanidade reagiria a um acontecimento como esse, o desafio de criar um filme assim é habilmente realizado pelo diretor Denis Villeneuve que utiliza de boa fotografia e edição de som para completar a atmosfera do filme.

Outro destaque está na boa atuação de Amy Adams, que sabe muito bem imprimir as emoções e diversas facetas de Louise que passa de uma professora desgastada até a linguista mais aberta e feliz que vai se mostrando durante a projeção. Sem dúvida a melhor personagem de todo filme.

Jeremy Renner interpreta Ian, um matemático que acaba se tornando o alívio comíco do filme, bom personagem mais poucamente aprofundado.

Saindo do campo dos personagens é bom também comentar que A Chegada possui cenas que vão deixar o espectador maravilhado como a primeira cena dentro do monólito alienígena e várias tomadas envolvendo campos e prédios.

A Chegada é um filme de ficção-científica de altos e baixos, bela fotografia e com recheio crítico ao que podemos chamar de nossa própria burrice e modo de agir perante o desconhecido.
Feito para pensar!

NOTA: 4,0 ****/5,0 *****

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