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terça-feira, 27 de fevereiro de 2018

Crítica: Artista do Desastre


Pense num filme que leva as palavras "loucura" e "metalinguagem" ao máximo. A resposta exata é Artista do Desastre. O motivo? Vários!

O filme conta a história de Tommy Wiseau em sua mudança para Los Angeles junto com seu colega, Greg Sestero (James Franco). Com o tempo, a dupla descobre seu talento para atuação e juntos planejam lançar seu primeiro filme, The Room (O Quarto).

Artista do Desastre fala sobre as loucuras de Tommy Wiseau em sua empreitada para lançar The Room, fracasso de bilheteria e considerado o pior filme da história do cinema, o filme fala também sobre da relação instavel de Wiseau com Sestero e toda a confusão que foram as filmagens da difícil produção.
Divertido e ágil em sua montagem, o filme possui um elenco recheado de estrelas como Zac Efron, Josh Hutcherson, Seth Rogen e participações especiais que surpreendem e agradam o espectador, tanto pela ingenuidade de seus personagens (reais) como a bizzarice deles também.

The Disaster Artist (no original) se passa entre os anos 90 e 00 e não deixa passar em branco referências as músicas e os filmes daquela época, sobrando até para Jar Jar Binks de Star Wars, e o conhecido hit das baladas "Rhythm of the Night" da banda Corona.

O filme também ironiza sem dó, as conquistas reais e os fracassos reais de Tommy Wiseau (Dave Franco, numa atuação louca e sensacional) tornando este filme num dos favoritos ao Oscar e conquistando de vez seu espectador.
Recomendo.

NOTA: 4,0 ****/5,0 *****

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