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quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Crítica: Descendentes 2


O sucesso de Descendentes em 2015 foi inesperadamente explosivo, o que deu origem a uma legião de fãs e seguidores, e é claro, uma nova marca a ser explorada pela Disney e seu canal de TV. Agora pouco mais de dois anos desde o primeiro encontro com estes personagens a Disney preparou uma sequência que mantém a essência de seu antecessor, além de adicionar muito a sua franquia. Muito bom, pois esta não é a real missão de uma sequência?
No filme, seis meses após a coroação de Ben, Mal começa a se sentir pressionada com toda as tarefas da realeza. Quando ela decide retornar à suas raízes malvadas cabe a Ben, Jay, Evie e Carlos proteger Mal e o reino da fúria de Uma, filha de Úrsula e sua tripulação.

Maturidade é a palavra que define Descendentes 2, as canções estão fantásticas, os figurinos estão deslumbrantes, as soluções são mais complexas do que as do primeiro filme, as coreografias estão um espetáculo e junto com tudo isso os personagens amadureceram também.
O elenco jovem encara bem a missão de interpretar seus personagens e o destaque desta vez foca por conta de China Anne McClain que interpreta Uma, a nova vilã e Dove Cameron que interpreta Mal novamente.
Junto com todos os elogios vem também uma cinematografia decente e de qualidade, com uma fotografia que abusa do azul e tons claros e uma montagem que entretem o espectador até o final do filme.

Com um ar mais sombrio e maduro do que o original, Descendentes 2 tem de tudo para encantar o espectador como empoderamento feminino, canções chiclete, figurinos punk e multi coloridos, além de diversas referências aos clássicos da Disney como Aladdin, A Pequena Sereia e Cinderela, prato cheio para os fãs saudosos.
Agora é só esperar a confirmação do terceiro filme, o que parece que não vai demorar muito.
NOTA: 3,5 ***-/5,0 *****

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