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quinta-feira, 23 de março de 2017

Crítica: Fragmentado


Partindo da existência de uma doença mental real, o diretor M. Night Shyamalan cria um filme com um dos personagens mais carismáticos e fantásticos em tempos.

O filme conta a história de Kevin, um homem que possui diversas personalidades em sua cabeça. Uma dessas personalidades sequestra Casey e suas amigas. O perigo maior começa quando a pior personalidade de Kevin está prestes a surgir e atacar.

É importante mencionar que o filme não se trata de um terror-físico, mas sim um terror-psicológico, aqui o diretor aproveita cada cena para dar mais pistas e enfim juntar o quebra-cabeças.

O filme possui cenas fantásticas com movimentos de câmera e enquadramentos perfeitos.
Fragmentado também é um filme onde a duração de 117 minutos constroem bem a história, seus poucos personagens e todo os conflitos da trama. É um novo caso (raro) daqueles filmes que duas horas parecem menos.

As atuações estão mais que espetaculares. A dupla principal James McAvoy e Anya Taylor que interpretam Kevin e Casey, possuem ótima interação nas cenas.

O destaque fica por conta de McAvoy, que interpreta Kevin. O ator está impressionante como as diversas personalidades. Sem dúvida, a melhor interpretação de toda a carreira do rapaz!

Split (título original) é uma grata surpresa neste ano, um filme original, que mesmo com uma história simples, vale muito a ida ao cinema para conferir
NOTA: 4,5 ****-/5,0 *****

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