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sábado, 4 de março de 2017

Crítica: Logan



Os filmes de super-heróis estão em excesso chegando as salas de cinema do mundo inteiro. Com produções polêmicas e algumas bem elogiadas - como os recentes Quarteto Fantástico e Deadpool, respectivamente produzidos pelo estúdio FOX.

O ponto de partida deste gênero foi sem dúvida X-Men: O Filme, lançado em 2000. Uma produção espetacular que sem prescendentes se tornou um clássico com seus efeitos especiais inovadores e seus personagens maravilhosos. E é claro que o destaque ficou com a estreia de Hugh   Jackman como Wolverine. O tempo passou e assim vieram os péssimos e os medianos filmes da franquia: "Origens Wolverine" e "X-Men: O Confronto Final" com seus efeitos digitais ruins e saldo nada satisfatórios.

Mas agora os tempos mudaram e com um pouco de tempo desde sua última aparição,  Wolverine/Logan finalmente recebeu o que merecia à 17 anos - um excelente filme criado pela FOX e dirigido por James Mangold que opta por um filme tradicional com belas atuações, não uso de tecnologia 3D e boas referências aos quadrinhos.

O filme se passa anos após os tempos  das batalhas épicas dos X-Men, onde Logan e Professor Xavier estão lutando por sua sobrevivência. Com uma misteriosa corporação perseguindo o grupo, a dupla precisa também proteger Laura, uma misteriosa menina que se juntará a eles.

Surgindo de um ponto dramático talvez até cômico, "Logan" mostra como a idade chega até para os heróis, isso tudo bem demonstrado numa incrível cena de abertura que mistura uma bela cinematográfia com uma dose de violência, capturando o espectador logo de entrada.

As cenas de ação do filme estão muito bem produzidas para o deleite e satisfação do fãs que vão se surpreender.  A maquiagem é sem dúvida um dos destaques aqui e que maravilha ficou... as feridas das garras do Wolverine, o sangue espirando entre os personagens a demonstração da idade de Logan ficaram muito mais surpreendentes com o belo trabalho da produção.
A trilha sonora de Marco Beltrami incorpora bem as cenas e tocam o espectador mais emotivo. Joia!

A atuação de Hugh Jackman está caprichada como o Carcaju que em todos os momento dá a faceta perfeita para Logan como alegre, endurecido e raivoso.
Patrick Stewart está excelente em sua última atuação como o Professor X. Arrancando lágrimas e algumas risadas ele dá uma bela última interpretação a um dos personagens mais queridos do grupo de mutantes.
E agora vamos falar do destaque Dafne Keen, que está maravilhosa como a menina Laura, também chamada de X-23. As cenas que interpreta tem um charme especial que encantam e assustam o espectador com o talento e ferocidade da garota!

Num filme cheio de tantos destaque fica difícil não elogiar também as referências aos quadrinhos que os fãs mais assíduos vão gostar de notar!

Os parabéns vão para o excelente diretor James Mangold que com poucos elementos faz um filme tradicional de várias faces como engraçado,  emocionante e sangrento.
Chega a hora de pendurar as garras mas não sem antes dar um belo (e como) ADEUS!
NOTA: 5,0 *****/5,0 *****

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