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quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Crítica: O Primeiro Homem


Um dos maiores feitos da Historia toma forma pela visão do talentoso diretor Damien Chazelle, que traz o seu toque pessoal para uma história tão complexa.

O filme apresenta o astronauta Neil Armstrong, que após várias missões fracassadas aceita participar da histórica missão Apolo 8, que será uma tentativa de levar o homem pela primeira vez a lua.

O Primeiro Homem é um filme lento e muito sensorial, é interessante. Em toda a sua narrativa as mais diversas emoções e sentimentos tomam conta. As cenas do simulador e do pouso na lua são um claro exemplo disso.

Além do que temos internamente, que é uma uma história de profundo significado, temos externamente uma qualidade técnica bem agradável, vale destacar a fotografia que procura fazer uma representação simples de todos os ambientes e cenários, nada muito inovador, mas também não desagrada, vale elogiar também as representação fiel aos anos 60, 70 e 80 através do objetos de cena, penteado e figurino, é bacana ser transportado para aquela época em um retrato tão parecido.

Em questão de atuação, Ryan Gosling rouba a cena como Neil, com muitas facetas, o ator representante fielmente os dilemas e problemas internos de seu personagem, prepare- se para se impressionar.

Em seu demorado e longo desenvolvimento, O Primeiro Homem traz como mote principal a chegada a lua mas não deixa de tocar em diversas outras áreas como segregação, pobreza e solidão, um filme completo, simples, para se digerir aos poucos.

NOTA: 3,5 ***-/5,0 *****

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