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sexta-feira, 16 de novembro de 2018

Crítica: Animais Fantásticos - Os Crimes de Grindelwald


Dois anos após o primeiro filme, este novo episódio de Animais Fantásticos chega para agradar os fãs - e sem duvida aumentar os números de bilheteria. Mas infelizmente sem todo o brilho, ou nesse caso magia, do seu antecessor.

No filme, alguns meses após a captura de Grindelwald, o bruxo escapa da prisão. Na tentativa de capturá-lo novamente, Newt convoca Tina, Jacob e Queenie para deter Grindelwald, na grande Paris do anos 1920.

Os problemas dessa sequência já começam no subtítulo, onde "Os Crimes de Grindelwald" são pouco mencionados e explicados, algo ilógico, mas que faz ligação direta com o vilão bruxo, que podemos dizer que é o protagonista deste filme.
Outro problema é que o filme de 2 horas e 15 minutos possui muitos plots e subplots em seu roteiro, algo que nem a longa duração consegue desenvolver, a roteirista J.K Rowling cria uma história com a melhor das intenções, mas acaba exagerando colocando temas como violência, orfandade e relacionamento amorosos em pauta, esquecendo de desenvolver plots mais interessantes como a relação de Tina, Newt, Jacob e Queenie e a apresentação dos novos animais mágicos.

Algo para se elogiar nesta sequência é a grande quantidade de fan-service que faz ligações diretas com a franquia de Harry Potter, como a presença de feitiços da franquia, menção e presença de vários rostos como Dumbledore e diversas cenas ocorridas na escola de Hogwarts, como fã não se pode deixar de elogiar.

O elenco se conecta bem e está bem confortável, valendo mencionar a ótima interpretação de Jonnhy Deep como Grindelwald e Ezra Miller como Credence, personagens-chave nesta sequência.
No quesito técnico, o destaque fica por conta dos cenários como as ruas de Paris, o Ministério da Magia Francês e a escola de Hogwarts. Além também do excelente figurino e maquiagem criado para os personagens e os efeitos especiais  também.



É difícil chegar a um consenso sobre este novo Animais Fantásticos, não é um filme ruim, mas também não é tudo que você esperava, valendo como entretenimento para o espectador mais leigo e como um bom filme para os fãs familiarizados com a saga.
NOTA: 4,0 ****/5,0 *****

quinta-feira, 8 de novembro de 2018

AS ESTREIAS DE NOVEMBRO NOS CINEMAS!

Décimo primeiro mês do ano, o famoso novembro, mês dos finados, e sem dúvida um dos meses mais interessantes para dar uma conferida nas novas estreias.
Este mês, a Disney lança um conto de natal, teremos também muita ação e comédia, uma animação, a estreia do novo filme de J.J Abrams e a aguardada estreia da sequência de Animais Fantásticos!

Bohemian Rhapsody (Drama/Comédia/Musical) - Hoje nos Cinemas

        
                O Doutrinador (Ação/Nacional) - Hoje nos Cinemas


         O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos (Aventura/Fantasia) - Hoje nos Cinemas

   Johnny English 3 (Comédia) - Hoje nos Cinemas

Chacrinha - O Velho Guerreiro (Nacional/Comédia) - Hoje nos Cinemas

O Grinch (Animação/Comédia) - Hoje nos Cinemas

Operação Overlord (Suspense) - Hoje nos Cinemas

O Grande Circo Místico (Nacional/Drama) -  Hoje  nos Cinemas

Animais Fantásticos 2: Os Crimes de Grindelwald (Aventura/Fantasia) - Hoje nos Cinemas

  Infiltrado na Klan (Comédia) - Hoje nos Cinemas

   As Viúvas (Drama) - Hoje nos Cinemas

Robin Hood - A Origem (Aventura/Fantasia) - Hoje nos Cinemas


Comente, para qual dessas estreias você está mais ansioso?

terça-feira, 6 de novembro de 2018

Crítica: O Quebra-Nozes e os Quatro Reinos


Seguindo a linha dos recentes filmes live-action da Disney, este "Quebra-Nozes" mantém o nível de qualidade do estúdio... visualmente falando, já o roteiro, é outra história.

O filme apresenta Clara, uma menina que na véspera de Natal acaba conhecendo o mundo do Reino dos Doces, das Flores e dos Flocos de Neve, alguns dos Quatro-Reinos. Para salvar os reinos em perigo, Clara precisará enfrentar o sinistro e perigoso quarto-reino.

Por esses lampejos da história imaginamos que o ideal já não é do mais originais, é não é mesmo. Com doses de inspiração em Alice no País das Maravilhas (2010) e As Crônicas de Nárnia, este novo filme da Disney traz pouco de algo que não tenhamos visto, mas certas coisas temos que relevar, já que é um filme de fantasia.
Em quesitos técnicos, vale o elogio a toda a coloração do filme, a variação de luz entre os cenários e a composição cênica

 entre os Reinos. Vale destacar também o figurino e a fotografia que alterna por planos mais abertos, o que é bom no resultado final.
Um destaque ruim é o próprio título do filme, onde O Quebra-Nozes tem pouquíssimo destaque e os Quatro Reinos são poucos explorados, um deslize de um roteiro que foca mais na figura de Clara e na exploração do reino principal.
No mais, o filme deve agradar mais no todo os mais novos, já os mais altinhos vão se agradar pela parte visual e algumas reviravoltas da trama.
NOTA: 3,5 ***-/5,0 *****

quinta-feira, 1 de novembro de 2018

Crítica: Halloween (2018)


Após diversas sequências e reboots, a "requel" (sequência com reboot) definitiva do clássico de 1978 é um filme mais que bem-vindo para esta época, recheado de nostalgia e fan-service.

No filme, 40 anos após o ataque do assassino Michael Myers, Laurie Strode envelheceu convivendo com o trauma da época. Após Michael escapar, Laurie se prepara para enfrentar Michael na tentativa de proteger sua família.
A ideia do filme é brilhante, trazer Michael Myers para toda uma nova geração com um toque moderno e atual, tornando todas as cenas do personagem icônicas.
Jamie Lee Curtis é o destaque do filme como Laurie, numa atuação bem construída, a atriz traz uma personagem que cativa e impressiona.


Devo dizer que Halloween foi um dos  melhores filmes que assisti este ano, além de um dos mais divertidos. Halloween é uma homenagem ao filme original, uma homenagem brutal e bem realizada.
NOTA: 4,5 ****-/5,0 *****

Crítica: O Primeiro Homem


Um dos maiores feitos da Historia toma forma pela visão do talentoso diretor Damien Chazelle, que traz o seu toque pessoal para uma história tão complexa.

O filme apresenta o astronauta Neil Armstrong, que após várias missões fracassadas aceita participar da histórica missão Apolo 8, que será uma tentativa de levar o homem pela primeira vez a lua.

O Primeiro Homem é um filme lento e muito sensorial, é interessante. Em toda a sua narrativa as mais diversas emoções e sentimentos tomam conta. As cenas do simulador e do pouso na lua são um claro exemplo disso.

Além do que temos internamente, que é uma uma história de profundo significado, temos externamente uma qualidade técnica bem agradável, vale destacar a fotografia que procura fazer uma representação simples de todos os ambientes e cenários, nada muito inovador, mas também não desagrada, vale elogiar também as representação fiel aos anos 60, 70 e 80 através do objetos de cena, penteado e figurino, é bacana ser transportado para aquela época em um retrato tão parecido.

Em questão de atuação, Ryan Gosling rouba a cena como Neil, com muitas facetas, o ator representante fielmente os dilemas e problemas internos de seu personagem, prepare- se para se impressionar.

Em seu demorado e longo desenvolvimento, O Primeiro Homem traz como mote principal a chegada a lua mas não deixa de tocar em diversas outras áreas como segregação, pobreza e solidão, um filme completo, simples, para se digerir aos poucos.

NOTA: 3,5 ***-/5,0 *****