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quarta-feira, 25 de abril de 2018

Crítica: Uma Dobra no Tempo


O que vem a sua mente quando se fala em Disney? Talvez as famosas animações como Moana (2017) e Frozen (2014) ou talvez o recente live-action de A Bela e a Fera, que curiosamente passam a principal ideia de empoderamento feminino. Uma Dobra no Tempo, novo filme do estúdio é mais uma obra que coloca uma garota no centro da aventura e é  preparado especialmente para o público jovem.


O filme conta a história de Meg, uma menina que sofre com o trauma do desaparecimento de seu pai. Com a ajuda de seu irmão adotivo, um colega e três senhoras mágicas, Meg sai em busca do pai em uma viagem pelo universo.

Uma Dobra no Tempo é uma fantasia rica que faz boas escolhas em sua construção, a figura estudiosa e nervosa de Meg (interpretada pela talentosa Storm Reid) é uma figura de fácil identificação dos adolescentes. Os visuais do filme, como os planetas viajados pelos personagens também impressionam por seu excesso de cores e firulas visuais e a narrativa toca em muitos pontos, traz mensagens edificantes e algumas críticas também, básico para atrair espectadores de qualquer idade.

O destaque do elenco está na estreante Storm Reid, que com 14 anos faz sua primeira interpretação no cinema, talentosa e carismática, a atriz ganha o afeto e os holofotes da produção. O elenco também incluí Oprah, Chris Pine e Deric McCabe, que interpreta Charles Wallace, numa atuação impressionante.

Deric McCabe como Charles Wallace
Apesar de muitos elogios a sensação de déjàvú também dá as caras durante o filme, os cenários, efeitos especiais e figurinos relembram diversas produções da Disney, como os recente Alice Através do Espelho (2016) e Doutor Estranho (2016) que acabam cortando um pouco da sensação de originalidade do longa.

Uma Dobra no Tempo é um filme padrão da sessão da tarde (o que não é ruim), com uma protagonista fora do padrão, que é gente como a gente e uma aventura que agradará muito as crianças e também os mais altinhos.


NOTA: 3,5 ***-/5,0 ***** 

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