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terça-feira, 21 de junho de 2016

Crítica: A Bruxa


Saindo do campo da mesmice nos filmes de terror, A Bruxa traz um roteiro interessante e muitas questões.
O filme apresenta uma misteriosa família de cristãos ingleses refugiada em uma escura floresta. Após estranhos acontecimentos a família presume que um antigo mal está assumindo várias formas.
A trama é algo de proporções espantosas, e nem tudo é o que parece. Assuntos como possessão, fé e costumes são fortemente comentados no modo implícito e também explícito.
Além desses assuntos há bastante sobre história em A Bruxa, na Inglaterra do século XVI onde a história se passa há criado um forte preconceito contra mulheres e bruxas, algo realmente comum daquele tempo.
Em quesitos técnicos o filme se sai muito bem com uma fotografia e planos-sequência ótimos.

Outra inovação aqui é o não abuso de efeitos pirotécnicos, jumpscares e afins para construir o sombrio e pesado clima visto no filme.

Com suas bruxas e bodes, O conto de The Witch (título original) dá um gás no fraco mercado de filmes de horror!
NOTA: 4,0 ****/5,0 *****

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