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quinta-feira, 26 de maio de 2016

Crítica: Alice Atráves do Espelho

6 anos. Isto é o que separa este filme de seu antecessor, Alice no País das Maravilhas.

Visando a regra número 1 em Hollywood (deu bilheteria, faça continuação) o estúdio Disney tratou de preparar ESTA sequência o mais rápido possível, tudo isso com a ajuda dos responsáveis pelo primeiro filme. O resultado? Uma produção abaixo do original, mas com visual arrebatador.
Nesta nova história temos Alice, agora mais velha e mais confiante em si mesma. Após atravessar um espelho mágico ela retorna ao País das Maravilhas e recebe missão de proteger seu melhor amigo, o Chapeleiro Maluco em uma viagem através do tempo.


A mudança de Tim Burton (diretor da produção de 2010) para James Bobin no comando do longa é visível, com uma trama menos arrojada e mais infantil, isso é bom, mas nem tanto.

O enredo do filme pode soar meio bagunçado para o espectador, principalmente pelo excesso de subtramas e reviravoltas da história, feito especialmente para a pregação da união e da família.

É chegada a hora de comentar de um bom aspecto: o magnífico visual da película. Colorido e encantador é o básico para definir o belo trabalho em arte do filme tanto em seus vastos cenários quanto na vestimentas de seus personagens. Os vestidos de Alice são o destaque nesta categoria. Deslumbrantes.
Alice Through The Looking Glass (título original) é uma não-descendente-mas-divertida-típica continuação que não é tão boa quanto o original.
É uma pena que alguns estúdios não aprendam que um raio de sorte valendo 1 bilhão de dólares não cai duas vezes no mesmo lugar.
Nota: 3,0 ***/5,0 *****

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