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sábado, 30 de julho de 2016

Crítica: A Era do Gelo: O Big Bang


Assim como em outras famosas franquias animadas (vide Shrek e Alvin e os Esquilos), A Era do Gelo infelizmente seguiu a linha de ser estendida sem nenhuma necessidade. 
Após o péssimo quarto filme da série, esta nova produção dá um bom avanço em matéria de roteiro e personagens - de um lado uma produção humorada e com boa animação. E no outro - um filme previsível e desnecessário.
A história segue o esquilo Scrat que mais uma vez está em busca de sua noz, mas acaba causando um acidente que coloca um grande perigo em rota de colisão com a Terra.
Apesar das críticas, A Era do Gelo ainda possui seu charme e bom humor.
Num filme onde os personagens tentam deter o próprio apocalipse, as tiradas de Sid e Vovó diminuem a sensação de perigo eminente. E pra registrar, a Vovó é a melhor personagem da produção.
Assim como outras produções animadas deste ano, o filme tem ótimo design de seus personagens e cenários. Um destaque a parte.
É bom olhar pra trás e ver que do primeiro filme para este último que a tecnologia foi bem utilizada a seu favor!
Anunciado como o quinto e (finalmente) último da série, A Era do Gelo: O Big Bang entrega algumas boas risadas ao espectador, apesar de ser um divertimento possivelmente esquecível, é válido para qualquer fã das aventuras de Manny, Sid e Diego.

NOTA: 3,0 ***/5,0 *****

Crítica: Procurando Dory

                   A personagem mais amada do estúdio Pixar recebeu seu próprio filme.

Tempos após o resgate de Nemo, Dory vive juntamente com seus amigos. Após ter uma breve memória a peixinha decide seguir seus instintos e vai contar com a ajuda de novos colegas nesta viagem.
Apesar de ser anunciado como uma continuação, Procurando Dory funciona (nem quase sempre) como um spin-off.
O visual do filme segue a linha cartoon - diferenciando de O Bom Dinossauro também do estudio Pixar, que possuía um nível de realismo surreal. 

O design dos personagens -especialmente humanos é muito bem desenhado.

O real problema aqui são as possíveis comparações a Procurando Nemo em que muitas cenas aqui foram recriadas com Dory como destaque. Se isso é bom ou ruim cabe ao espectador a decisão.
Apesar das comparações, Finding Dory (título original) com certeza agrada a qualquer espectador não importando a idade.
Vale destacar também a ótima dublagem brasileira do filme repleta de ótimas adaptações!
Nota: 3,5 ***-/5,0 *****

quinta-feira, 14 de julho de 2016

Crítica: Caça-Fantasmas

Como criar algo novo sem destruir o antigo? Como homenagear sua infância, sem destruir um símbolo dela. Foi esse alguns dos desafios que esta nova versão de Caça-Fantasmas teve de cumprir.
O filme conta a história de quatro amigas
que juntas acabam presenciando o nascimento de atividades sobrenaturais na cidade de Nova York. Na tentativa de deter esta nova ameaça elas formam o grupo nomeado como As Caça-Fantasmas.




Baseado no primeiro Ghostbusters (titulo original) de 1984, este filme tem sua própria história mas nunca deixando de homenagear as clássicas cenas do filme original como a cena do fantasma da biblioteca ou a aparição dos famosos e clássicos monstros.
Além de ter inovado em roteiro esta nova versão tem fantásticos efeitos especiais e uma formatação para está década como a utilização de Facebook, IPhone e até pau de selfie.
Outro ponto que foi bom neste filme - ao meu ver - é a crítica ao racismo, machismo e até cyberbullying que ficaram bem explícita. É bom ver que os roteiristas estão a par do que o público necessita. Ponto positivo.
Para assistir a este novo Caça-Fantasmas você apenas precisa desligar o modo crítico do seu cérebro e curtir esta boa diversão.
NOTA: 3,5 ***-/5,0 ******