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domingo, 24 de janeiro de 2016

Crítica: Peanuts - O Filme



É realmente um tentativa bem realizada de apresentar Snoopy e sua turma para a geração atual com novos gráficos e a composição da história com elementos desenhados e computadorizados (em 2D e 3D)

O filme conta a história de Charlie Brown, um garoto reprimido por não ser aceito por seus colegas. Causando sempre um problema, ele vê a chance de reparar seus erros quando uma nova menina se muda para sua escola. A partir desse momento Charlie conta com a ajuda de Snoopy e seus colegas para se caracterizar com um vencedor em sua vida.

Infantil ao extremo é algo que as histórias de Snoopy e sua turma nunca foram. Vários assuntos como livros ou acontecimentos históricos são assuntos que somente adultos podem entender.

Saindo da parte narrativa para a tecnológica vemos aqui algo talvez nunca feito na história das animações a junção de personagens desenhados em 2D com objetos em 3D como vidro, madeira, tecidos e objetos em tela como neve, bastante presente no filme.

Apesar da excelência aqui comentada o filme também possui aquela lição de moral básica e beira ao clichê.
Mas é uma animação bonita, caprichada e deliciosamente agradável de assistir.
Nota: 3,5 ***-/5,0 *****

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Crítica: O Bom Dinossauro

Dirigido por Peter Sohn (diretor de Universidade Monstros) o 16 animado é um dos mais emocionantes do estúdio e o ápice visual de todas as animações.


O filme mostra como seria a vida na Terra se o asteroide não tivesse destruído essas criaturas colossais.
Temos então a história de Arlo, um jovem dinossauro que vive com sua família e com o passar do tempo vê que que não é muito bom em realizar simples tarefas. Certo dia um acidente muda a vida do jovem para sempre, com missão de retornar para sua casa ele conta com a ajuda de uma menino das cavernas.

Em produções do estúdio é sempre fácil notar os vários em tela - nesta animação temos paisagens, água, cores e técnica como nunca vista antes num desenho animado. Outro detalhe imposto no filme é a figura infantil dos dinossauros tornando tudo mais cartoon.

Outra questão é a carga emocional imposta com temos como morte, medo e superação atráves da jornada de Arlo, como a Pixar sempre pensa nos adultos, há humor e cenas preparadas para eles, além de cenas emotivamente poéticas assim como em seu último filme Divertida Mente.

O Bom Dinossauro é obra-prima visual da Pixar!

Nota; 4,0 ****-/5,0 ******

Crítica: Ex Machina

Ex Machina prova que até uma máquina pode ter compaixão e humanidade do que o próprio ser humano


Ava interpretada por Alicia Vikander
É impressionante o ritmo que a tecnologia vem se modificando e atualizando no mundo, um dos adornos desta atualização é a criação de inteligência artificial. O filme trata exatamente do sentimentos desta inteligencia como amor, ódio e medo.

A produção conta a história de Caleb , um jovem selecionado para o teste de Turing por um dono de uma organização secreta com a intenção de descobrir se uma máquina chamada de Ava pode desenvolver as mesmas características que um humano. 
Como amar, fazer sexo e descobrir seu lugar no mundo.

Através dessas descobertas é visto que até um homem e uma inteligência num corpo de uma mulher podem ser unir.


O diretor e roteirista Alex Garland faz um trabalho primoroso e chocante com o pouco orçamento e atores que tinha a seu dispor - prova de que menos pode sempre fazer mais. Os talentosos atores Oscar Isaac (aqui irreconhecível)Domhnall Gleeson e Alicia Vikander tem ótima química em cena. Poucos efeitos especiais e estética visual belíssimos ajudam na composição desta fantástica película.

Nota: 4,5 ****-/5,0 ******

domingo, 10 de janeiro de 2016

Crítica: Carol - 2015

Uma obra-prima refinada, sedutora e amorosa!

Se passando pelos anos 50 o filme arranca lagrimas de seu espectador mas também possui ótimos momentos.
O filme conta a história de Carol Aird, (interpretada pela linda Cate Blanchett) e Therese Believet (aqui tendo uma ótima interpretação em tela por Rooney Mara), duas mulheres que acabam se conhecendo em uma loja de brinquedos. A partir desse encontro elas acabam se tornando amigas e buscam refúgio uma na outra para os problemas familiares quem tem em comum como o casamento abalado.
Ao longo dessa narrativa as duas delicadamente vão percebendo que existe muito mais do que uma amizade nascendo.


Para exibir tantas emoções e atritos em tela o diretor Todd Haynes executa cada expressão e gesto com muita cautela. Como já dito o filme se passa no ano de 1950, onde reina o charme e a desconfiança em cada esquina - em certa cena Therese tem sua opção sexual questionada, mas o charme desta película aqui fica por conta de Carol cada peça que veste é graciosa e também as várias locações no filme são tão cheias e críveis.

Outro ponto fabuloso no filme é a fotografia de Edward Lachman que traduz com precisão os adornos, cores, ruas e paisagens daquela época.


Em conteúdo técnico e é claro narrativo o filme não tem erros, Carol é um filme saboroso, quente e é primoroso.

Nota: 5,0 *****/5,0 *****