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terça-feira, 28 de abril de 2015

Crítica: Animações do Estúdio Laika

O estúdio Laika é responsável pelas maiores invenções no ramo do terror-infantil com o uso do stop-motion (animação com o uso de massinha) e na criação de obras-primas animadas.

O Estranho Mundo de Jack:  A primeira criação do estúdio com produção da Disney conta a história de Jack o esqueleto que vive na cidade do Halloween, mas certo dia ele descobre a cidade do Natal e se torna disposto a criar o seu próprio Natal. A partir deste ideal, Jack se torna o próprio Papai Noel.

A obra criada pelo direto Tim Burton (Alice 2010, Frankenweenie) é inspiradoramente assustadora com personagens cativantes e canções gostosas de se ouvir no desenrolar da produção.
NOTA: 4,0 ****/5,0 *****

Coraline e o Mundo Secreto: O segundo longa-metragem do estúdio conta a história de Coraline Jones, uma menina que ao mudar para sua nova casa descobre também uma porta que leva a um universo paralelo, onde tudo é mais gostoso, bonito e divertido, mas a partir de um desentedimento com seus "outros pais" a jovem precisará encontrar um modo de retornar ao seu antigo lar.

A produção de Coraline é incrívelmente bem realizada com uma bela lição de valor e coragem unindo música, terror e botões.
NOTA: 5,0 *****/5,0 *****

Paranorman: A terceira criação da Laika conta a história de Norman Babcock um jovem o dom de ver e falar com os mortos, o que causa ostracismo ao menino. Certo dia Norman recebe a missão de deter uma antiga maldição que trará de volta a vida zumbis e uma antiga bruxa, com a ajuda de seus dificeis amigos que tentarão deter o feitiço.

Paranorman é com certeza uma das produções com mais estereótipos do estúdio, partindo do bullying ao homossesualismo que está presente em nosso mundo atualmente. O filme também é a mais sombria produção da Laika desde Coraline.
NOTA: 4,0 ****/5,0 *****

Os Boxtrolls: O quarto longa-metragem do estúdio e o mais recente também. O filme conta a história dos boxtrolls, criaturas que vivem no subterrâneo da cidade de Ponte Queijo e que são vistas como um problema por todos os habitantes.
Com a ameaça dos exterminadores de boxtrolls, Ovo um garoto que foi adotado pelos monstros tenta mudar o futuro e a imagem de seus colegas junto a mimada Winnie.

Os Boxtrolls é um dos mais divertidos longa-metragem da Laika trazendo uma história bonita e bem representada em tela. Outros pontos positivos provêm do visual maravilhoso e uma criativa crítica a aristocracia numa sociedade onde queijos vem acima da prioridades.
O filme é uma divertida e bela lição de coragem e respeito.
NOTA: 3,5 ***-/5,0 *****

sexta-feira, 24 de abril de 2015

Crítica: Vingadores: Era de Ultron

Depois de Capitão América: O Soldado Invernal se tornar o melhor filme da Marvel em minha opinião,
a nova aventura dos Vingadores
toma com facilidade este posto.
O filme mistura os eventos de Os
Vingadores (2012) e continua os de
Capitão América 2: O Soldado
Invernal (2014) mostrando o grupo de super-heróis na busca por um poderoso artefato, levando o espectador de cara na ação. Com o uso de uma perigosa
tecnologia o vilão título do filme é criado numa tentativa de uma paz para nosso tempo infelizmente
um erro transforma o robô em uma máquina de matar e agora novamente os heróis mais poderosos da Terra se unem na tentativa de deter o exército de Ultron e salvar o mundo.
A produção do filme é
incrívelmente bem realizada, e cada detalhe é único e parar incrementar a história os efeitos especiais e sonoros não ficam devendo, trazendo surpresas que irão abalar os cinemas. Dessa vez tudo é elevado a aventura mais colossal da Casa das Idéias.
Num time cheio de astros e estrelas a atriz Elizabeth Olsen é brilhante e um dos maiores destaques do filme junto ao ator James Spader incrivelmente dedicado ao papel do vilão Ultron.

Vingadores: Era de Ultron traz
também uma trama cartunesca e
bem escrita que irá agradar aos
mais simples até o mais exigente
espectador, com um vilão bem
aprofundado e um novo personagem que também é
certamente a maior surpresa da
nova aventura com um incrível terceiro ato.

A produção também une antigos
personagens dos filmes solos dos
heróis desde Homem de Ferro 3 até Guardiões da Galáxia e com uma duração de 2h21 o diretor Joss Whedon faz mágica e coloca um verdadeiro mix Marvel no que eu posso considerar o melhor filme do estúdio. Preparando o caminho para
Capitão América: Guerra Cívil e
Vingadores: Guerra Infinita - Parte
1 & 2.
NOTA: 5,0 *****/5,0 *****
Ps: Não perca a cena-pós créditos
do filme!

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Crítica: Cinderella

Depois de Alice (2010), Oz Mágico e Poderoso (2013) e Malévola (2014), a Disney traz um live-action que é a sua mais simples produção, também uma das mais belas.

O filme conta a história de Ella, uma jovem que é obrigada a se tornar a empregada de sua nova família adotiva. Tudo muda após a jovem conhecer o Príncipe que juntos mudaram para sempre suas histórias.

Se a Disney fez um show de efeitos especiais com Malévola no ano passado, agora você vai ver que os efeitos são apenas um pequeno toque dentro desta bela adaptação.

A atriz Lily James interpreta Ella com muita graciosidade encantando os espectadores em todas as cenas de sua personagem. Cate Blancheet interpreta Lady Tremaine com uma verdadeira vilã, tornando sua presença ainda mais impressionante. Já Helena Bonham Carter dá vida a Fada Madrinha, a atriz interpreta brincando a divertida e atrapalhada guardiã.

Magia, ótimas interpretações, coragem e gentileza tornam Cinderella, um sonho deslumbrante.
NOTA: 4,5 ****-/5,0 *****

Ps: Criando a perfeita abertura para Cinderella chega Frozen - Febre Congelante. O curta mostra Elsa tentando criar um aniversário perfeito para sua irmã com a ajuda de Kristoff, Sven e Olaf.
O mini-filme é divertido e agradável e também mata a saudade dos fãs do filme original.
NOTA: 4,0 ****/5,0 *****