Em uma época em que a Marvel Studios cria um de seus mais completos e complexos longas metragens (Vingadores: Guerra Infinita) e a DC recebe uma melhora drástica (Mulher-Maravilha), a Sony detentora dos direitos do vilão Venom procura fazer algum lucro com que lhe sobra, após ceder direitos para a Marvel Studios.
Esta adaptação do anti-herói, já adianto, não é algo muito original e pouco surpreende, mas há muito também para se destacar em Venom.
O filme apresenta Eddie Brock, um repórter investigativo que após ter um contato com uma simbionte alienígena, se transforma no anti-herói Venom.
Venom é uma experiência cheia de altos e baixos, algo que não é nem bom e nem ruim, apenas estranho. A demora para o filme engatar é um desses fatores, além do filme possuir um vilão fraquíssimo.
Mas em seus pontos fortes, o filme também tem muito a oferecer, como a introdução do Venom que é algo cativante ao espectador, além da personalidade forte de Eddie bem construída pelo caricato e talentoso Tom Hardy (coisa que nesse caso, não é ruim), vale destacar também a veia cômica do filme, que oscila entre o infantil e o baixo calão.
No mais, as boas cenas de luta e ação agradam o espectador em compensação de uma chata introdução de 20 minutos.
Venom é um ótimo filme pipoca, para se assistir de mente aberta e com pouco hype, a diversão é garantida, a satisfação nem tanto.
NOTA: 3,5 ***-/5,0 *****
ps: O filme possui duas cenas pós-créditos,
vale a pena conferir.