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quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Crítica: Moana: Um Mar de Aventuras

Que estamos em uma nova era dourada da Disney, isso não podemos negar. A cada nova animação chegam novas tendências e um filme mais belo do que os outros. A casa do Mickey também se preocupou em passar em suas recentes animações, algumas claras críticas a sociedade atual e também um pouco de empoderamento feminino, tarefa que Frozen (2013) e Zootopia (2016) fizeram mais do que bem exibir em tela.

Moana é o novo exemplar da Disney, que sem dúvida está trazendo mais um espetáculo musical para os cinemas.
O filme apresenta Moana, uma jovem navegadora que recebe a missão de proteger os moradores de sua ilha. E nessa missão ela recebe a ajuda de Maui, um semideus milenar.

Há muitos detalhes fantásticos em Moana, começando a falar da animação do filme, o oceano está impressionante em tela, as paisagens da ilha da protagonista estão realistas ao extremo e o cabelo dela também. É bom ver que a tecnologia é bem empregada numa animação.

Agora falando sobre outro aspecto, o musical, fica claro que estamos conferindo uma produção Disney, já na abertura do filme são apresentando alguns acordes em polinésio, a língua tipíca dos personagens. Mas a canção de destaque se chama "Saber Quem Sou", a já tradicional canção de autodescoberta de um personagem.

A dublagem brasileira tanto do filme quanto das canções ficaram ótimas, o único deslize foi a mudança do sentido de algumas letras, uma bola fora da Disney, mas nada que atrapalhe.
Moana também apresenta a destruição completa do príncipios Disney e isso é muito bom, a cena em que a protogonista declara que não é uma princesa é o maior exemplo disso.

É ótimo ter uma personagem tão sonhadora e independente no comando.
Moana é um clássico da Disney que tem de tudo, princesa que não quer ser princesa, aquelas cenas musicais maravilhosas que só o estúdio sabe fazer, cenas praianas e emocionantes, lição ecológica e muito empoderamento feminino. Um belíssimo filme para esta nova geração.
NOTA: 4,5 ****-/5,0 *****

Crítica: Animais Noturnos

Animais Fantásticos apresenta história simples com elementos mais que surpreendentes

O filme conta a história Susan, uma jovem artista que após perder seu casamento, recebe um livro de seu ex-marido, a partir disso ela se vê cada vez mais entretida com a obra.

Nocturnal Animals (título original) tem excelente direção de Tom Ford e se sai bem na função, a fotografia do filme também se sai bem e em diversos momentos do filme alteram a claridade do frame, bastante interessante em tela.
Os quisitos técnicos não fazem feio. Ponto.

O filme tem um elenco particularmente pequeno e no meio de tantos atores talentosos como Amy Adams e Michael Shannon, Jake Gyllenhaal se destaca como um homem que perdeu sua esposa e filha. O melhor personagem do filme na minha opinião.

Há muitos truques de roteiro que promete entreter o espectador, e o filme se torna uma espécie de terror-psícologico com drama-cômico, bem interessante.

Animais Noturnos tem uma excelente parte técnica e personagens bem cativantes, elementos básicos para mergulhar o espectador nesse romance a moda antiga.

NOTA: 4,5 ****-/5,0 *****