Os filmes solo da Marvel, tanto como suas franquias possuem suas características pessoais, como seus próprios personagens ou cenários específicos que tanto marcam seus espectadores, Pantera Negra, novo filme solo do estúdio Marvel, marca pela apresentação de novos personagens, tradições da cultura africana e a representatividade criada tanto por seu elenco e seu personagem principal.
No filme, após a morte de seu pai, T'Challa assume seu papel como o novo rei de Wakanda, com a ajuda de sua guarda real, T'Challa busca proteger a tecnologia e a segurança da nação de um antigo inimigo sobre o traje do Pantera Negra.
Pantera Negra é um filme recheado de personalidade, é um filme Marvel com menos cara de Marvel, com recursos bem criativos, suas cenas de ação impressionam, uma das melhores cenas da produção fica por conta de uma perseguição de carro e a toda a mitologia do herói título é bem construída e apresentada.
Tocando implicitamente e explicitamente em assuntos como a segregação racial e o governo Trump, o roteiro do também diretor, Ryan Coogler (Creed, 2015), possui uma construção excelente, tendo tempo para desenvolver sua história e personagem.
Toda a cinematografia do filme é de ótima qualidade, a competente fotografia captura com qualidade diversos cenários da Africa e outros cenários como a batalha no campo, é uma das melhores nos filmes Marvel traz uma experiência visual excelente, apesar de algumas cenas haver um excesso de CGI.
Vale destacar também a trilha sonora tanto instrumental quanto musical do filme, Ludwig Göransson constrói uma trilha que se diferencia de outras do estúdio, baseado em instrumentos usados nas canções africanas tornando a soundtrack original e bem interessante.
Recheado com representatividade racial e feminina e um ótimo elenco, Pantera Negra não é o melhor filme da Marvel, mas está no ranking dos melhores, mantém a essência do estúdio e traz um entretenimento que diverte e conscientiza o espectador.
NOTA: 4,5****-/5,0 *****